Cascatinha

Apresento em 07 passos interpretação de uma paisagem de Minas Gerais

 O desenho serve para lançar o motivo (claro). Havendo arrependimentos, modificações serão feitas sem nunca apagar nada do desenho inicial. Ele sempre me servirá de referencia para a possíveis alterações.

                                                                                       Cascatinha - 2º Passo

Cascatinha - 3º Passo

Nesta etapa eu brinco com o material. Experimento pinceis, tintas (pigmentos), faço aguadas, texturas etc. Mas sempre procuro manter controle sobre o desenho e tendo em mente o resultado final.

Cascatinha - 4º passo 

Daqui em diante eu chamo esta faze de "pó de arroz". Coloco a pintura em um cantinho do ateliê e as vezes passo horas a observando. Faço pequenas alterações. Acrescento luzes, grifo algum ponto que jugo importante, refresco a pintura com novas pinceladas, faço veladuras etc.

Cascatinha - 5º passo

Cascatinha - 6º passo

Cascatinha - 7º passo  Final - 0,73  x 0,54m

Quase Chovendo

0,91 x  1,30m

     Enquanto pintava esta paisagem aconteceram modificações importantes em minha atividade profissional. Daqui em diante estou dedicando exclusivamente à minha Família e a minha Pintura. Este momento de transição levou-me despender mais tempo para este trabalho e postagem. Esta pintura é interpretação de uma paisagem que me traz lindas recordações de meus filhos e esposa.

No objetivo principal em dramatizar a pintura fiz uma nuvem escura ao alto do lado direito. Esta nuvem serve para simbolizar uma chuva que está prestes a chegar e serviu para equilibrar com o conjunto de massas à esquerda e com a árvore que está prestes a deitar sobre o leito do ribeirão.

De Caeté a Barão

Esta pintura é de um local que muito me inspira.  É uma estrada de terra que vai de Caeté a Barão de Cocais- MG,  próximo a Belo Horizonte. Um lugar muito agradável, sempre que tenho oportunidade vou até lá buscar paz e motivos para pintura, com muito verde, muita água e principalmente sem automóveis.

61º Salão da ABAAP

 

 

 

 

 

 

 

*Marice Prisco, Eu, Ismael Matheus, JB Campos, Wagner Fraguas, Ronan Cezario (ABAAP), Mazza Francesco, Lucas Marques (Presidente da ABAAP), Myrthes Müller, Severino Adelino.

 

 

No último sábado 19/05/12  estive na ABAAP – Associação Belas Artes Antônio
Parreiras em Juiz de Fora-MG e fiz parte do Júri de Seleção e Premiação do 62º Salão
Oficial Municipal de Belas Artes de Juiz de Fora.
O Júri foi constituído pelos artistas: Jesus Ramos -BH, J B Campos-BH, Mazza
Francesco- RJ, Marice Prisco- RJ, Wagner Fraguas-RJ, Severino Adelino-RJ e Ismael Matheus-JF.
Esse Salão é tradicional em Juiz de Fora-MG e acontece todo ano no mês de maio. A ABAAP há mais de 70 anos divulga as artes plásticas, muitos artistas importantes de renome nacional participaram desse Salão e muitos foram premiados.
Confira abaixo a lista de artistas que conquistaram Medalha de Ouro nesse Belo Salão:

· 1955 – Archângelo Ianelli
· 1965 – Carlos Bracher
· 1973 – Antenor Finatti
· 1974 – Mazza Francesco
· 1987 – Djalma Urban
· 1988 – Myrthes Müller
· 1993 – Euclides Bottaro
· 2000 – Dario Silva
· 2006 – Pedro Guedes.

Cheguei a ver outros grandes artistas neste Salão que não conquistaram Medalha de Ouro, talvez por não terem participado em outros anos.
A premiação nesse salão é estabelecida por mérito e carreira. Desta forma, o artista por melhor que seja deve começar pela Menção Honrosa e seguir Medalha de Bronze, Medalha de Prata e assim por diante. Segue alguns nomes como: Frederico Bracher JR, Luiz Pinto, Alberto Braga, Robson Neves, Helvécio Morais, Claudio Vinicius

Pinturas da década de 80

01 -Fundo de quintal e moinho -

No curral

Moinho

Pedra Negra - caminho para casa do Tio Oswaldo

Apresento aqui algumas de minhas pinturas da década de 80. As encontrei com alguns colecionadores e nessa época eu pintava muito ao ar livre.

A pintura nº 01 foi feita totalmente ao natural em três sessões sobre tela colada em Eucatex.

Um fato curioso aconteceu ao termino do trabalho

Percebi que do lado direito da tela havia um espaço não muito interessante e que poderia ser eliminado dando uma composição mais agradável. Não tive dúvidas, pedi ao meu moldureiro para cortar a tela eliminando aquele espaço. Ele relutou achando que eu não estava fazendo a coisa correta, mas diante da minha insistência isso foi feito. Creio que ficou bem melhor.

Estas pinturas são minhas interpretações de um lugar que hoje não existe mais (Povoado de Pedra Negra). Atualmente este lugar está sob as águas da Represa do Funil no Rio Grande próximo a cidade de Lavras-MG.

Ainda Biodinâmica

Inicio da Pintura

Detalhe

Trabalho concluido

0,54 x 0,73m

Ainda Biodinâmica é o título que dei a este trabalho. Eu o fiz com objetivo de participar do Festival Cultural Banco do Brasil 2011. O Festival contemplou para inscrição três categorias: Musica, Conto e Pintura. A premiação não teve 1º, 2º e 3º lugares e sim três destaques para cada categoria. Eu, Graças a Deus, fui um dos destaques em Pintura. A cerimonia de encerramento e premiação foi em Salvador-BA, com uma festa lindissima no Teatro Castro Alves. Confiram no site http://www.festivalculturalbb.com.br/ tudo sobre o Festival: Contos, Musicas, imagens das Pinturas de todos os participantes e cerimonia de premiação e encerramento.

Rego dos Carrapatos

O tempo passa e nossas pinturas vão tomando rumos desconhecidos. Então eu gosto de relembrar de pinturas já feitas. Aí faço uma releitura de minhas próprias pinturas. Talvez seja receio da perda de algum colorido ou puro saudosismo. Esta é uma delas, realizada há anos, repetida agora em 2011 com algumas modificações.